segunda-feira, abril 30

Nunca julgue um livro pela capa!

Parece clichê, mas as pessoas não costumam dar muita atenção ao interior das coisas. Por quantas vezes olharam um livro e o deixaram de lado só por não ter uma capa atrativa, que encha os seus olhos? Por quantas vezes também deixaram de conhecer alguém só porque parecia ser chato? Vivemos hoje em um mundo cruel e individualista. Um mundo onde as pessoas precisam de máscaras para parecer que são, caso não seja. É uma época de achismos e aparências, o que me faz pensar que estamos voltando a idade da pedra. Tantos pensamentos, conjecturas, e a sociedade ainda insiste em avaliar qualquer coisa tendo de base um modelo que ela mesma criou, sem motivo algum. É uma regressão, sim. Regredindo para um nível que deveria estar bem maior, visto que tudo parte de um patamar mais baixo e vai subindo. Mas as pessoas insistem. Insistem em querer parecer, insistem em querer ter.
Então, não julgue um livro pela capa, por mais comum que seja o que essa frase quer dizer. Leia a sinopse. Abra-o. Comece a lê-lo. Conheça-o. E interprete-o. Não deixe passar nem os mínimos detalhes. E não vai ser preciso nem que se chegue nas últimas páginas para dizer que o livro, antes ruim porque a capa não era expressiva, se tornou bom, simplesmente porque você o conheceu e desconsiderou o que ele parecia ser.

Ps.: A propósito, essa é a minha segunda fotografia desde que comecei a fazer depois de ter aprendido um pouco.



sexta-feira, abril 27

a arte de escrever com a Luz

Assim como escrever, dançar ou cantar, é preciso muito mais do que um equipamento (no caso, uma câmera) para fotografar. É preciso analisar luzes e ângulos, objetos e cores, tudo. Ser minucioso é mais que uma necessidade, é obrigatoriedade. Para mim, fotografia só servia para guardar em baús alguns melhores momentos que eu vivi. Aconteceu que eu conheci pessoas que amam fotografia, e acabei pegando o gosto também. Li vários artigos de como fotografar bem, pesquisei bastante, e resolvi começar a tirar fotos para saber se sou bom nesse ramo. Sinceramente, ainda não sei se estou no caminho certo, porque ser fotógrafo, até mesmo amador, requer peculiaridade, e não é possível determinar escalas de bom ou ruim para quem é amante das imagens. Essa aí é a minha primeira fotografia, feita com uma Sony Cybershot DSC w330, uma compactazinha que não facilita no trabalho, mas que pode dar bons resultados se souber como manuseá-la.

Uma dica para vocês que acham que, para fazer boas fotos, é preciso uma câmera fodástica: Não é assim que acontece. É muito mais importante a essência da fotografia, a personalidade e a vontade de fotografar são mais importantes do que uma lente que alcança tão longe ou consegue fazer maravilhas na imagem. É muito mais importante que você goste de fazer algo, não só na fotografia, para você ser bem sucedido. Então, é isso. Um abraço, e até a próxima fotografia.